
Os
egípcios
eram extremamente religiosos, e sua religião era uma combinação
complexa, bela e frequentemente
mal entendida do monoteísmo
abstrato
e do politeísmo
concreto.
Os
Habitantes da terra de Khen acreditavam no conceito de uma divindade
criadora, que era eterna,
onipotente, auto-existente e incompreensível
para seus adoradores.
Essa
divindade chamada de Neteru (no singular: Neter no masculino e Netert
no feminino), cujo significado incluía
as ideias de divino,
força e renovação. O politeísmo
egípcio
se manifestava na grande quantidade de divindades superiores
celestiais, terrestres,
locais e inferiores.
Eram
consideradas extensões
e atributos
de Neteru,
manifestando em formas que podiam ser visualizadas e compreendidas
pela mente humana, amadas pelo coração
e adoradas por um povo profundamente religioso. Os egípcios
reconheciam a validade de mitos, lendas e cornucópias
de Deuses que para o pensamento moderno
podem parecer confusos e contraditórios.
Três
princípios
podem ser identificados na religião egípcia:

2. A crença no poder
regenerativo da
natureza, que era simbolizado nas águas criadoras do rio nilo e
expresso na adoração politeísta
de inúmeros
deuses e deusas.
3. Reconhecimento de uma deidade que é humana e
também divina, cuja vida tanto no mundo físico
quanto no mundo espiritual além
da morte espelha a vida perfeita.
Os
Egípcios
também estavam entre os primeiros povos a desenvolverem o conceito
da Alma humana; grande parte da religião era direcionada ao culto
aos mortos.
Acreditava-se
que o ser humano era composto
de várias
partes, incluindo Khat (corpo físico),
Ka (corpo astral), Ba
(alma), Khu
(espírito),Sekhen
(força vital), Khaibit (sombra) e Ren (nome).
Ba
implica algo nobre sublime e poderoso. Apos a morte, a alma estava
livre para deixar a sepultura
e viver o pós-vida,
porém
o Khu e o Ka poderiam ficar presos na tumba por isso, recorriam a
fórmulas
mágicas
para impedir
que isso acontecesse.
Haviam
dois tipos de magos no Egito
os sacerdotes magos e os magos comuns que não eram ligados a nenhum
templo e praticavam sua magia de forma individual e as vezes coletiva
com a permissão do templo. Mas a maioria deles, contudo pertenciam a
uma classe sacerdotal.
Sem
dúvidas
a religiosidade e magia egípcia
são repletas de fascinantes mistérios,
espero que este texto tenha explicado um pouco desta fantástica
religião.
Autor convidado: Thiago
Janot (Draco).
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Maravilhoso! Os egípcios realmente eram muito além do seu tempo, com conceitos incríveis! Amei o texto.
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