sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

* ~ O Alfabeto das Bruxas

A origem deste alfabeto é um mistério, alguns historiadores acreditam que seu nome (Alfabeto Tebano) indica uma hipotética origem em Tebas (uma cidade da Grécia), mas por ele ter sido publicado pela primeira vez em “Polygraphia” de Johannes Trithemius em 1518, muitos atribuem a criação ao autor.

Mesmo não sabendo a real origem este alfabeto vem fascinando milhares de pessoas, em volta dessa escrita existem várias histórias e relatos, uma delas é que o Alfabeto Tebano foi muito utilizado na época da inquisição, a fim de esconder dos inquisidores as reais informações que continham em livros de magia, mas, infelizmente, não se sabe se isso é realmente um fato ou apenas lenda.

Ainda nas décadas de 1960-70 o Alfabeto teve o seu auge de popularidade, mas foi gradualmente reposta pelo Germânico e Celta nos meados da década de 1980. Foi devido ao amplo uso dos praticantes de Bruxaria e Wiccanos, que o alfabeto Theban passou a também ser chamado de “Alfabeto das Bruxas”, e, é normalmente utilizado para substituir as letras latinas ao escrever nos Livros das Sombras.

Atualmente ele é usado para transliterar e substituir os alfabetos em uso e para escrever feitiços e até criar talismãs com o objetivo de não permitir que pessoas que não fazem parte do ocultismo possam ler o Livro das Sombras, aproveitando assim a sua egrégora já que o tebano foi e é usado por bruxos e feiticeiros do mundo inteiro como um alfabeto de poder.

Este alfabeto é composto por 23 letras, e propositalmente não possui semelhança gráfica com praticamente nenhum outro alfabeto. Em comparação ao Latim Arcaico, o Tebano, possui uma relação “letra a letra”, perdendo algumas dessas correspondências somente com o Latim moderno, onde as letras J, U e W não possuem representação e são escritos com os mesmos caracteres para I, V e VV consecutivamente. Ao que tudo indica o Tebano não possui nenhuma pontuação além de um caractere que representa o fim de um texto, quase que equivalente a um ponto final.


Assim como a escrita comum ele é escrito da esquerda para a direita, no começo é um pouco difícil diferenciar algumas letras, mas após uso constante se pode ler e escrever um texto de forma fluídica.

Dado ao seu uso por bruxas e magos ele é um alfabeto ideal para se criar magias, feitiços e até amuletos, simplesmente transliterando* uma frase ou um feitiço para ele.

Peguem seus cadernos de caligrafia e vamos lá ;)

Espero que tenham gostado deste texto, abençoados sejam todos e até o próximo post.


*transliterando, transliterar: diferente da tradução, consiste apenas em substituir as letras que se usa por símbolos (letras) de um outro sistema (alfabeto).





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By Trívia Luna